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São mesmo os 30 anos os novos 20?
A linhaça, ou a semente do linho, é originária da Ásia, embora, hoje em dia, os seus benefícios e o seu consumo já estejam difundidos por todo o mundo. Não só é utilizada na culinária, como para fins medicinais, visto ser muito utilizada para tratamento de infeções como a estomatite.
Existem dois tipos de linhaça: a dourada e a vermelha, mas entre elas não existem grandes diferenças nutricionais, devendo uma ou outra serem consumidas sem casca, para que o seu valor nutritivo seja melhor aproveitado. Mas as formas em que hoje a podemos encontrar são as mais variadas, desde inteiras, a moidas, em farinha, em óleo ou como suplemento alimentar.
Conheci a linhaça através da minha nutricionista que me falou nela e na chia, que falei aqui na semana passada. Assim, todos os dias pela manhã acrescento uma ou duas colheres de sopa, quer de uma semente quer de outra, ao meu pequeno-almoço. Costumo também usá-las em saladas, sumos ou iogurtes.
Benefícios:
A linhaça possui os mesmos benefícios que referi a semana passada para a chia mas é ainda mais forte em vitamina E que atua na prevenção do envelhecimento precoce.
É rica em lignanas, uma substância relacionada com a proteção do cancro da mama e com a saúde dos ossos das mulheres mas também é responsável por amenizar os sintomas da TPM e da menopausa;
Cada colher de sopa de linhaça contem 8g de fibras (mais do dobro que um kiwi), fibras essas que ajudam a diminuir o colesterol, a controlar o açúcar no sangue e a melhorar a prisão de ventre. É também graças à quantidade de fibras que contêm que esta semente diminui o apetite podendo ser uma mais-valia para quem pretende emagrecer;
Por conter ômega 3 melhora a saúde do cérebro e reduz o risco de doenças cardiovasculares;
A proteína encontrada na semente de linhaça é uma boa fonte de arginina, glutamina e histidina, aminoácidos relacionados ao fortalecimento do sistema imunológico.
Preferencialmente, devem ser trituradas antes de consumidas e guardadas num recipiente fechado.
Malefícios:
Quando consumida de forma excessiva, ela pode provocar diarreia e prisão de ventre.
Ela está contraindicada para grávidas, lactentes e doentes com oclusão intestinal.